Observei em uma arvore
O filhote do sabiá
O cuidado de seus pais
Tentavam lhe ensinar
O seu primeiro vôo
Ele deveria realizar
Com as penas um tanto insertas
Ele assim tentou
Muita forca fez o pássaro
Mas enfim ele voou
Assim também sei
Que sou como o sabiá
Desajeitado na vida
Aprendendo a se virar
Com força e perseverança
Também voou irei içar
Baterei minhas asas
Tenho, pois que voar
Gorjear em outras arvores
Já é tempo de sair
Bater asas pela vida
Meu próprio ninho construir!
Autor: Sandro Raysson